quinta-feira, 31 de maio de 2012

Boa sorte São José


Basquete: Ingressos esgotados 
em São José para a final do 
NBB em Mogi
Credito: Reprodução / Rede Vanguarda
São José enfrenta o Brasília pela final do NBB no sábado (2). 
Ingressos agora, apenas no estádio Hugo Ramos.

Atenção torcedores do São José! Não há mais ingressos para a final do
NBB sendo vendidos na cidade. Em poucas horas, as 2500 entradas
disponíveis na Associação Esportiva se esgotaram.

A fila pela manhã virava o quarteirão. Torcedores madrugaram na fila para
garantir os seus ingressos. Cada torcedor podia comprar cinco.

A final do NBB vai colocar em duelo as duas melhores campanhas desse
 nacional. Somando os jogos da primeira fase com os playoffs, são 29 vitórias
 e sete derrotas pros joseenses. O Brasília vem logo atrás, com apenas duas
 vitórias a menos.

Para deixar a final ainda mais equilibrada, os dois times vão para a partida nas
mesmas condições físicas. Tanto São José quanto Brasília venceram seus duelos semifinais no quinto e decisivo jogo, no último domingo. São seis dias para descansar, treinar e colocar tudo em prática nesse sábado (2), em Mogi das Cruzes.

O único local vendendo ingressos agora é no ginásio Hugo Ramos, palco da final,
em Mogi das Cruzes. Quem quiser garantir um lugar, precisa se apressar. O telefone do ginásio é (11) 4798-5104.

Serviço.
São José e Brasília se enfrentam às 10h do sábado(2), com transmissão ao vivo da
 Rede Globo.

Fonte: vnews

terça-feira, 29 de maio de 2012

Itaquerão está chegando...


Corinthians e Odebrecht antecipam prazo 

do estádio

A diretoria do Corinthians recebeu a informação de que existe
 a possibilidade real de o estádio de Itaquera ser finalizado até
 a primeira semana de agosto, o que possibilitaria a inauguração
 e utilização da arena nas festividade de aniversário do clube,
em 1º de setembro de 2013.
Tudo depende da temporada de chuvas do próximo ano.
Se o volume de precipitação for igual ao registrado em
dezembro, janeiro, fevereiro e março últimos, considerado
 abaixo da média, o ousado prazo será cumprido.
Pouco antes de embarcar com a seleção brasileira para a
sequência de quatro amistosos preparatórios para os Jogos
 Olímpicos de Londres, o diretor de seleções da CBF
e ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez,
encontrou-se com executivosda construtora Odebrecht,
responsável pela obra.
“Não sou mais presidente, mas o assunto estádio é a
único que faço questão de acompanhar pessoalmente”,
 explicou o dirigente. “É isso mesmo (a possibilidade de
antecipação do prazo). Há quanto tempo tenho dito que a
arena ficará pronta e vai surpreender? Acho que o estádio
 estará de pé até o final deste ano e 2013 ficará apenas para o acabamento.


Fonte: estadao

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Ilhabela realiza 2º Festival da Sardinha no próximo mês


 
Eevento seria realizado neste fim de semana, mas foi adiado devido à previsão de mau tempo. 

Depois da 12ª Semana da Cultura Caiçara, as atrações não param em Ilhabela. Nos dias 1º e 2 de junho, a Prefeitura promove o 2º Festival da Sardinha, na Praia da Santa Tereza, próxima à Vila. O evento seria realizado neste fim de semana, mas foi adiado devido à previsão de mau tempo. Contudo, o festival já começa nos restaurantes da cidade. A Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria de Turismo, tem a parceria com a Associação Comercial.

Turistas e moradores poderão saborear pratos especiais à base deste peixe tão tradicional. No dia 1º de junho, às 19h, na Praia de Santa Tereza, a atração musical da noite, no Centro de Apoio ao Pescador, será o samba de Helinho do Pagode e banda.

Já no dia 2 de junho, a festa começa mais cedo, a partir do meio-dia. Às 14h tem o show do grupo Pronúncia no Olhar. Em seguida, às 16h quem se apresenta na festa é a banda Raízes de Ilhabela.

Neste 2º Festival da Sardinha os restaurantes participantes são: Portu Brasil (Saco da Capela); Ilha Deck Restaurante (Itaguassú), Cura Restaurante (Perequê), Max Paladar (Perequê), Bartatas (Vila), Nova Iorqui (Frades) e Restaurante Pousada do Portinho (Portinho)


Fonte: Vnews

quinta-feira, 24 de maio de 2012

São Francisco Xavier recebe o V Festival da Mantiqueira

                                                                                 
 
  O evento promove o encontro de nomes da literatura com leitores, estudantes e professores.                                                                                                                              
     
Credito: Divulgação O público leitor da região tem um encontro marcado com grandes escritores no maior festival literário do Estado de São Paulo, que começa nesta sexta-feira (25) no distrito de São Francisco Xavier. Até domingo (27), o Festival da Mantiqueira – Diálogos com a Literatura terá uma extensa programação com destaque para o cantor e compositor Zeca Baleiro, a atriz e escritora Maitê Proença e o comediante Marcos Castro.

Realizado numa parceria entre a Secretaria de Estado da Cultura, Prefeitura de São José dos Campos e Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR), mais uma vez o evento terá o Espaço Cassiano Ricardo para que escritores de São José dos Campos possam divulgar e comercializar suas obras. A programação deste estande terá 18 lançamentos, além de apresentações de teatro, oficinas de workshop, palestras e o cantinho da acessibilidade, com livros em Braille, audio books e também a exibição de filmes em libras.

Ingressos

A participação nas atividades do Festival da Mantiqueira é gratuita, mas há necessidade de retirada de ingressos para as mesas, atividades infantis e shows, com uma hora antes do início de cada evento. A bilheteria fica na Praça Cônego Manzi.

A Prefeitura de São José dos Campos vai disponibilizar uma linha especial de ônibus até o distrito de São Francisco Xavier. Essa linha atenderá, especificamente, o público que vai participar das atividades do Festival da Mantiqueira.

O ponto de partida do ônibus será no Parque da Cidade (Avenida Olivo Gomes 100, Santana) e o de chegada, em São Francisco Xavier, na Praça da Igreja São Sebastião (Centro). Para o retorno, a operação será inversa.

Confira a programação completa do Festival da Mantiqueira 
 
 
 
Fonte: Vnews. 

quarta-feira, 23 de maio de 2012

“Estou Solo: Uma Intervenção Intimista de Rua” no Sesc Carmo

Espetáculo integra a programação do projeto "Intervenções Urbanas"



A Cia do Dois convida o público para a apresentação do espetáculo “Estou Solo: Uma Intervenção Intimista de Rua”, que acontece na próxima quinta-feira, 24, ao meio-deia, no Sesc Carmo.
Com entrada Catraca Livre, a montagem conta a história de um palhaço que busca resolver seu problema de solidão.
O personagem leva a sala de casa para as ruas da cidade e paga um real para conversar com alguém. Porém, se a conversa não e boa, não há pagamento.
Montagem mostra a intervenção de um palhaço solitario.  

Fonte: Catraca Livre.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

11 empresários de sucesso contam quais foram seus piores erros na administração dos negócios

Falta de preparo, longas jornadas de trabalho e desorganização são erros que quase culminaram no fechamento de suas empresas
Estadão PME



Werther Santana/AE
Werther Santana/AE
José e Rodrigo, pai e filho, conseguiram colocar o restaurante Mocotó no mapa da gastronomia do País
 Os bons também erram. A afirmativa é comprovada por 11 empresários bem sucedidos em seus respectivos negócios que, em comum, guardam lembranças e ensinamentos dos erros que cometeram na administração de suas empresas. Da sociedade que não funciona ao fornecedor que não entrega o pedido conforme o combinado, eles contam como a falta de foco no empreendimento pode gerar transtornos quase irreversíveis. Confira a história desses empreendedores que erraram, mas perceberam suas falhas à tempo de não fechar as portas.


:: Pedro Chiamulera e Bernardo Lustosa (ClearSale)
A falta de foco e a gestão desorganizada fizeram com que as boas ideias do empresário Pedro Chiamulera não atingissem todo seu potencial. Com as contas atrasadas e sem se preocupar em motivar os funcionários, 23 dos 25 empregados deixaram a empresa e ele quase quebrou.

:: Walter Mancini (Famiglia Mancini)
O piano-bar Camarim 37 é considerado pelo próprio empresário um negócio que não funciona mais. "As pessoas estão preocupadas com a saúde, não querem mais sair só para beber, especialmente quando o público é maduro", avalia.




:: Sebastião Rosa (Imaginarium)
Durante um período curto de tempo, a empresa perdeu o foco e aventurou-se em outros segmentos. “Investimos em bem-estar, qualidade de vida e na época não estávamos preparados, o mercado não estava preparado”, conta o empresário. Curiosamente, Rosa diz enxergar hoje em dia novas oportunidades no setor.

:: Rodrigo Oliveira (Mocotó, restaurante)
Ao deixar os funcionários cumprirem uma jornada exaustiva e manter a mão de obra informal, o Mocotó viu sua equipe cometer mais erros e quase perdeu pessoas importantes para o negócio. Para não comprometer o atendimento e profissionalizar a gestão, registrou 54 empregados e mudou a política de benefícios da casa.

:: Domingues Freitas (Pizza D)
Freitas fez questão de desenvolver uma massa diferente para sua pizza. No início, porém, algumas ficavam ressecadas, algo que ele só percebeu após pedir a opinião dos clientes. “Todos achavam a massa muito diferente”, conta. O jeito foi voltar para a cozinha, realizar testes e modificar alguns detalhes da receita até encontrar o ponto ideal para consumo.

:: Celso Abrahão (Esfiha Juventus)
Justamente abdicar de consultar os clientes durante tanto tempo. "Fazíamos a coisa do nosso jeito", comenta Celso Abrahão. As pessoas tinham que enfrentar uma fila imensa na porta do restaurante só porque a empresa resistia a adotar o sistema delivery.

:: Matthieu e Bénédicte (Futon Company)
Os sócios não planejaram a expansão das vendas para todo o País. Por isso, enfrentaram problemas de logística e perderam mercadorias danificadas que não resistiam ao transporte. Para corrigir o erro, criaram processos e passaram a entregar apenas algumas peças para fora do estado. Eles ainda tiveram dificuldades para treinar vendedores de outras localidades, que não sabiam transmitir o conceito do produto.

:: Priscila Callegari (Cia Mao)
Apostar em apenas uma fábrica para produzir seus calçados trouxe prejuízos para Priscila. A primeira encomenda resultou em 350 pares de sapatos fora do formato adequado. Não teve jeito, precisou refazer o pedido para um novo fornecedor. Outro erro foi abrir a primeira loja em uma pequena vila. "No Brasil, escolher bem o ponto de venda é fundamental", afirma.

:: Pascoal Ianonni (Flexform)
Trabalhar mais de 16 horas por dia fez o empresário ficar doente, se afastar da empresa e adiar o plano de expansão. O cansaço também fez Pascoal ficar improdutivo. “O corpo precisa de equilíbrio para funcionar bem.”

:: Roberta Caruso (Overland)
Começar um negócio promissor, mas com muitos sócios (eram três). De acordo com a empresária, como a Overland crescia a passos lentos, o retorno financeiro não vinha. E isso gerava conflitos e frustrações. Assumir a empresa sozinha foi a solução encontrada por Roberta.

:: Marcos Di Cunto Júnior (Di Cunto, alimentação)
A tradicional empresa demorou para perceber a importância de ter indicadores internos que permitiriam aos donos acompanhar o que acontecia em seu segmento de atuação. “Não olhar para fora e ver o que estava acontecendo fez com que a gente ficasse alguns passos atrás”, relata Marcos Júnior


Fonte: Estadão

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Lei de Acesso à informação entra em vigor cercada de dúvidas

Reportagem publicada no Estadão na edição desta quarta-feira.

Lei de Acesso entra em vigor cercada de dúvidas
A Lei de Acesso à Informação entra em vigor hoje sem que a União, governos estaduais, prefeituras, tribunais de Justiça e assembleias legislativas tenham regulamentado detalhes de como os pedidos de acesso a dados serão respondidos aos interessados.
A partir de hoje, todos os órgãos dos três Poderes serão obrigados pela lei a responder a pedidos de dados feitos pelos cidadãos, independentemente de motivos, em um prazo de 20 dias, prorrogável por mais 10.
Mas há dúvidas generalizadas sobre os procedimentos que os cidadãos deverão adotar. No caso do governo federal, o Estadão obteve um esboço do sistema de atendimento a pedidos feitos pela internet, que deve entrar hoje em funcionamento. Mas até ontem havia dúvidas sobre a data da publicação do decreto que detalhará a forma como as autoridades públicas terão de proceder.

Em São Paulo, o governo estadual também não havia publicado até ontem o decreto que regulará o acesso aos dados e as instâncias de recurso em caso de negativas para os pedidos. Segundo a Casa Civil, um grupo técnico formado em janeiro elaborou, após quatro meses de trabalho, uma minuta de regulamentação, encaminhada no último dia 7 para o Comitê de Qualidade da Gestão Pública e para a assessoria jurídica do governador Geraldo Alckmin. A versão final do decreto é esperada para os próximos dias.
Questionada pelo Estadão, a Assembleia Legislativa de São Paulo divulgou nota em que destaca as diversas informações já expostas pelo órgão em seu site. Informou ainda que os cidadãos que quiserem comparecer pessoalmente à Casa poderão apresentar seus pedidos de dados no serviço de protocolo geral, localizado no 1.º andar.
No último dia 12, a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) anunciou que até o início da vigência da lei estaria publicada uma resolução para detalhar o atendimento ao público. Isso, porém, não aconteceu.

Outros Estados.
No Rio, o governo anunciou apenas que uma comissão está discutindo a regulamentação da nova lei. Ironicamente, foi negado um pedido do Estadão de acesso a essa comissão, para entrevista.
A Assembleia Legislativa do Rio informou que lançará na internet um portal, no qual todas as informações com relação a gastos, licitações, viagens de parlamentares, entre outras, estarão disponíveis. Afirmou, de forma vaga, que não devem ser liberadas ao público informações “garantidas por lei”.
Na capital, o secretário da Casa Civil, Pedro Paulo, anunciou um pacote de medidas para possibilitar que o cidadão possa pedir informações ao município com mais facilidade. Uma delas foi o lançamento, ontem à noite, do site Transparência Carioca.
O Executivo, o Legislativo e o Judiciário da Bahia estão atrasados nos preparativos para a entrada em vigor da nova lei. Em todas as esferas do poder público do Estado e dos municípios ainda não há definições de como a lei será aplicada. Em alguns casos, os estudos sobre o tema nem sequer foram iniciados.
O governo de Minas ainda estuda uma proposta de legislação para regulamentar como funcionarão os mecanismos exigidos pela lei. Segundo a Secretaria de Comunicação, o projeto deverá apenas “adequar os instrumentos” que hoje já existem para disponibilizar dados à população. / DANIEL BRAMATTI, FERNANDO GALLO, WILSON TOSTA, EVANDRO FADEL, ANGELA LACERDA, TIAGO DÉCIMO e MARCELO PORTELA

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O preço do crescimento



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O preço do crescimento



Enquanto a demanda mundial ainda patina, o Brasil está bem nesse filme. Já do lado da oferta, falta investimento, particularmente em infraestrutura, e é gritante o mau desempenho da produtividade. Por causa disso, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) potencial, ou sustentável, cairá para algo ao redor de 3,5% ao ano, se nada mudar. O governo bem que se esforça para o País crescer mais, mas a tarefa é complexa e lembra uma corrida de longa distância.

A taxa de investimento é baixa, girando em torno de 17% do PIB, enquanto, no outro extremo, países como a China investem mais de 45% de seu PIB. Em parte, isso se dá pela contenção dos investimentos públicos, que é peça básica da política de controle da dívida pública. Eles têm até subido ultimamente, mas a poupança governamental ainda é muito baixa. Já no lado privado, o aumento da carga tributária e os juros elevados inibem fortemente os investimentos. Os juros básicos estão em trajetória de queda há algum tempo, embora sejam ainda níveis recordes mundiais, e vez por outra acionados para conter demanda e manter a inflação sob controle. Diante da situação de "terra arrasada" e da complexidade dos problemas da infraestrutura, os efeitos de impostos e juros altos nessa área se mostram mais desastrosos.

Outro ponto central é que, enquanto a produtividade cresce bastante no terreno dos nossos competidores, por aqui ela cai. Segundo o The Conference Board, o Brasil registrou queda de 7% na Produtividade Total dos Fatores (PTF), entre 1989 e 2011. Vale dizer, a baixa eficiência da operação dos fatores básicos de produção, capital e trabalho derrubou parcela de cerca de R$ 300 bilhões, em valores de 2011, do PIB brasileiro nesse mesmo período. Enquanto isso, o mesmo indicador mostrava aumento de 12% nos Estados Unidos e de 66% na China. A diferença é chocante.

Para aumentar o investimento, só poupando mais. Como a poupança pública é escassa e é difícil fazer a poupança privada crescer num modelo econômico que favorece o consumo, resta puxar mais poupança externa. Só que esta só ingressa como contrapartida de déficits na conta corrente do Balanço de Pagamentos.

O governo anuncia que quer crescer mais, talvez chegar a 5% ao ano, porém acaba de colocar um dique ainda mais alto sobre a entrada de poupança externa. Comprando dólares a custo alto, como está, para depreciar a moeda e proteger a indústria de transformação, reduz o déficit externo e a entrada de poupança de fora. Parece incoerente.

Cálculos simples mostram que, mesmo se a PTF, como em 2011, aumentar a 0,6% ao ano, a taxa de investimento e, portanto, a taxa de poupança anual, precisará subir cerca de 3 pontos de porcentagem (p.p.) do PIB (mais de R$ 120 bilhões) para o PIB crescer a 4% ao ano. Em texto que apresentaremos amanhã ao Fórum Nacional, meus parceiros (César Mattos, Marcelo Caetano, Marcos Mendes e Paulo Springer) e eu calculamos que, se se mantiverem as tendências atuais, a poupança pública deverá, ao contrário, cair 15,2 pontos porcentuais do PIB até 2040. Chocante.

Nos cálculos, estudamos os três itens de maior peso no gasto federal: Previdência, pessoal e assistência social, com 74% do total. De grande peso na explosão do gasto são: 1) a manutenção da atual regra de reajuste do salário mínimo (que segue a variação do PIB); 2) a estimativa de envelhecimento da população, pelo IBGE, segundo a qual a participação das pessoas com 65 anos ou mais aumentará de 7% para 18% de hoje a 2040; e 3) a manutenção de parte relevante do avanço dos Poderes Autônomos - Judiciário, Legislativo e Ministério Público - sobre a fatura de pessoal da União. Ou seja, antes de tentar aumentar a taxa de poupança pública, é preciso fazer o que der para evitar a explosão dos gastos correntes. Nesse sentido, apresentaremos sugestões de reformas capazes de pelo menos produzir a estabilização dos atuais níveis de gastos.

Isso mostra que, além de atuar para evitar o caos, é preciso jogar todo o esforço do País no aumento da produtividade, única saída que resta para aumentar o crescimento do PIB a curto prazo. Mostraremos, ainda, que o "x" da questão é investir na infraestrutura de transportes, que, dadas as suas características especiais, tem impacto significativo sobre a produtividade global. Mas só se esses mesmos investimentos ocorrerem num contexto de aumento de produtividade, e não de criação de "elefantes brancos".
Assim, além do empenho já demonstrado para viabilizar concessões privadas da área de transportes, o governo deve resolver o tradicional dilema que ocorre nessa área, em favor dos ganhos de produtividade e de maiores investimentos pelos concessionários. Ou seja, em vez de comprimir a sua rentabilidade, em favor de tarifas mais baixas no curto prazo - o que pode resultar em infraestrutura de baixa qualidade -, deve formatar as concessões de modo a estimular os concessionários na busca de maior produtividade e dos investimentos necessários para ofertar os serviços com qualidade. Só assim se dará o necessário impulso à produtividade do País.

Por consulto economico: Raul Veloso

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Torcida do Corinthians gosta de pegar Vasco, mas Chicão pede cautela...


Fiel comemora o fato de o time escapar do Lanús; zagueiro alerta que cariocas são rivais perigosos

 

Fábio Hecico - O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - A torcida corintiana ficou no Pacaembu até o adversário das quartas de final ser definido - os pênaltis passaram no placar eletrônico - e gostou de encarar o Vasco, de quem o time ganhou nos mata-matas da Copa do Brasil de 2009 e levou a melhor na disputa ponto a ponto do Campeonato Brasileiro de 2011. De quebra, respiraram aliviados de escapar de um argentino.
Alex marcou um dos gols que garantiu o avanço do Corinthians na Libertadores - Sergio Neves/ AE
Sergio Neves/ AE
Alex marcou um dos gols que garantiu o avanço do Corinthians na Libertadores
Ao terminar os pênaltis na Argentina, um grito como se fosse gol ecoou no Pacaembu.
Um dos mais experientes do grupo, o zagueiro Chicão estava em campo em todos os duelos com os vascaínos e, diferentemente da torcida, pede respeito e atenção com os cariocas.
"A gente lembra bem do ano passado, foi ponto a ponto, tem de estar preparado, serão jogos difíceis, mas estamos preparados para passar pelo Vasco, até porque quem quer ser campeão não pode escolher adversário", afirmou o ex-capitão.
Ano passado, nos confrontos do Brasileiro, vitória corintiana no Pacaembu por 2 a 1, de virada, e empate por 2 a 2 no Rio com grande apresentação corintiana, o que dá confiança aos corintianos de chegarem às semifinais. Ainda mais pelo time não sofrer gols em seus domínios.
"A gente fica feliz por não levar gol em casa, pois todo mundo está ajudando. E se a gente não leva gol, com certeza faz lá na frente. Claro, vai passar quem for melhor", diz o zagueiro, que vai além. "O Corinthians está preparado para ir longe, mas não pode recuar bastante como fez hoje (ontem), agora é ter maturidade, descansar bem que vai ser jogo difícil", observa.
Novo ídolo. A diretoria ficou irritada com a Lusa e garantiu que Júlio César não está disponível, mas pode até mudar de ideia já que o goleiro vai ter de lutar muito para recuperar a vaga. Isso porque Cássio já ganhou a torcida corintiana. Em apenas três jogos, ele conquistou a torcida.